013-Avaliação

A avaliação deve ter em conta dois dados fundamentais.
Primeiro: A nível do Ensino Secundário existirão sempre um certo número de exames nacionais: provas globais, de aferição, específicas, ou outras de cariz equivalente. Por um lado o professor deve ter em conta na sua avaliação a existência destas provas (realizando provas de estilo semelhante - incluindo por exemplo algumas questões de escolha múltipla), mas por outro lado deve dessacralizá-las pois a verdadeira preparação para esse exames é feita trabalhando com regularidade e afinco ao longo do ano.
Segundo: O professor não deve reduzir as suas formas de avaliação aos testes escritos, mas sim diversificar as formas de avaliação de modo a que cerca de metade seja feita usando outros instrumentos que não testes clássicos. Os testes escritos em si mesmos poderão ter aspectos muito positivos se a sua utilização for ponderada com outros elementos de avaliação. Só assim se poderão testar outras competências e capacidades que se pretendem desenvolver no ensino secundário. Em particular recomendamos fortemente que em cada período um dos elementos de avaliação seja obrigatoriamente uma redacção matemática (sob a forma de resolução de problemas, demonstrações, composições/reflexões, projectos, relatórios, notas e reflexões históricas, etc) que reforce a importante componente da comunicação matemática (o trabalho pode ser proveniente de um trabalho individual, de grupo, de um trabalho de projecto ou da participação na Área-Escola). No corpo do programa aparecem muitas referências que poderão propiciar este tipo de avaliação.

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