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Date: Sun,  1 Oct 1995 18:35:28 LISBOA


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To: sem@cc.fc.ul.pt
Subject: Especificas e Afericao
X-Comment:  Educacao em Matematica
Status: RO

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<<X-Sender: jaimecs@mat.uc.pt (Unverified)
<<Mime-Version: 1.0
<<------------------------------
Date: Mon, 18 Sep 1995 22:27:43 +0000
<<To: secje@zeus.ci.ua.pt
<<From: jaimecs@mat.uc.pt (Jaime Carvalho e Silva)
<<Subject: Especificas e Afericao
<<Cc: jaimecs@mat.uc.pt
<<
<<Aqui vai o texto prometido sobre as Especificas e Afericao, com um acrescento.
<<
<<
<<Comentarios breves
<<as Provas Especificas e de Afericao de Matematica 1995
<<Jaime C. Silva, Dep. Matematica, Universidade de Coimbra
<<
<<
<<A. Comentarios as Prova de Afericao de Matematica
<<- 12o ano-Via Ensino (programas antigos) e Novos Planos
<<Curriculares - Epoca Normal - 1995
<<
<<As duas provas de Afericao sao diferentes como a noite e o
<<dia.
<<
<<A dos Programa Antigos-PA contem unica e exclusivamente
<<calculo; calculos sem fim, que a experiencia tem mostrado os
<<alunos nao conseguirem dominar por o ensino insistir quase
<<exclusivamente nas tecnicas de calculo desligadas da
<<compreensao dos conceitos, suas aplicacoes e sua historia.
<<Questoes rebuscadas como a VI.2. do calculo de uma derivada
<<de ordem n (que estritamente falando nao faz parte do
<<programa e e materia usual no 1o ano da Universidade...) ou
<<da funcao cotangente (que apesar de fazer parte do programa e
<<uma funcao pouco habitual e pouco mais do que inutil em
<<termos de trigonometria ou das suas aplicacoes). Um exame que
<<se afasta substancialmente do que dizem os PA em termos de
<<objectivos "Raciocine com correccao e seguranca", "Manifeste
<<a capacidade e habito de fazer juizos criticos sobre questoes
<<e raciocinios que lhe sao postos", "demonstracoes de teoremas
<<ou propriedades simples", e que representa o que de mais
<<"popular" existe em termos de "explicadores":  calculo, so
<<calculo, nada mais do que calculo! A pergunta V.2 e mesmo
<<grotesca e de um artificiosismo ridiculo, ainda por cima
<<sendo a unica questao relativa a conicas (que aqui se reduz a
<<mais um pretexto para ainda mais calculos em vez de
<<aparecerem raciocinios de tipo geometrico, com lugares
<<geometricos ou interpretacao)! Ainda bem que vieram Novos
<<Programas!...
<<
<<A dos Novos Programas-NP contem perguntas que apelam quase
<<exclusivamente a compreensao e apresentam muito poucos
<<calculos. E uma prova com perguntas interessantes e bem
<<elaboradas, mas desiquilibrada em termos de grau de
<<dificuldade: contem quase so perguntas de grau de dificuldade
<<eldo: 1, 2, 4, 5 e I sao bastante dificeis, 3 e uma
<<rasteira (onde cairam certamente todos os desatentos) II, III
<<e IV contem perguntas de dificuldade variavel, mas quase
<<sempre de bastante dificuldade. Por exemplo, das 7 alineas de
<<Geometria Analitica (3, 4, II-1, 2a), b), c), d) ) ha 4
<<alineas (3, 4, II-2a), b) d) ) relativas ao capitulo
<<Geometria IV (do 12o ano e que foi certamente dado muito a
<<pressa atendendo as dificeis condicoes de leccionacao do 12o
<<ano da Reforma) sendo 3 perguntas do mesmo tema - equacoes de
<<planos - quando toda a Geometria Analitica sao um total de 4
<<capitulos nos NP.
<<
<<Em resumo, as duas provas sao claramente de graus de
<<dificuldade demasiado diferentes para serem admissiveis como
<<provas de seriacao de alunos que vao ser considerados
<<conjuntamente em concurso. Nao se comprenende que as duas
<<provas nao tenham sido aproximadas ou harmonizadas em termos
<<de grau de dificuldade (nao em termos de conteudo!). Nao o
<<tendo sido, a justica relativa so sera reposta se os alunos
<<dos NP tiverem a media corrigida de modo a que a diferenca
<<entre as medias dos dois tipos de alunos seja inferior a 5%.
<<Infelizmente parece que nem colocando anuncios como
<<publicidade paga nos jornais (vide por exemplo "Publico" de 1
<<de Agosto de 1995) estes alunos conseguiram que fosse feita
<<justica; os de Geometria Descritiva tiveram mais sorte...
<<
<<
<<
<<B. Comentarios a Prova Especifica de Matematica
<<- Prova 18 - Epoca Normal - 1995
<<
<<Tratou-se de uma prova muito acessivel. Nao era nada extensa,
<<contem varias perguntas muito faceis (1, 2, 4, 7, 10 e 13), e
<<as perguntas sao bastante semelhantes ao que os alunos estao
<<habituados. As unicas perguntas dificeis sao as 9, 11, 12 e14.
<<
<<Foi muito mais facil do que qualquer das provas de 1994, pelo
<<que, se as notas se tivessem baseado nesta prova apenas
<<provavelmente a media nacional iria subir (a volta de uns 10%).
<<
<<Infelizmente contem apenas uma pergunta sobre conicas e
<<apenas uma outra questao ( 15 b)ii) ) tinha caracter
<<geometrico. A parte de geometria tem sido o parente pobre dos
<<antigos programas de Matematica do Ensino Secundario, e este
<<exame foi "popular" nesse sentido. Focar apenas uma parte da
<<Matematica e prestar um mau servico aos alunos!
<<
<<Uma questao para reflexao: a um aluno que tire menos do que10%
nesta prova devia ser permitido o acesso ao ensino superior?
<<
<<
<<
<<C. Comentarios a Prova Especifica de Matematica
<<- Prova 47 (Alunos da Reforma Educativa) - Epoca Normal - 1995
<<
<<Tratou-se de uma prova aparentemente acessivel, mas cuja
<<resolucao contem uma certa quantidade de dificuldades e,
<<sobretudo, era muito mais dificil em termos comparativos do
<<que a prova 18. O que so vai prejudicar os alunos da Reforma
<<(ja a Prova de Afericao foi muito mais dificil para estes
<<alunos, o que se torna uma dupla injustica).
<<Nao era muito extensa, mas tinha um numero razoavel de
<<complexidades e calculos pelo que o tempo nao deve ter
<<sobrado. Contem apenas 3 perguntas muito faceis (1, 3, 9), e
<<as perguntas fogem por vezes ao que os alunos estao
<<habituados, como e o caso da pergunta 15, que se afigura
<<demasiado trabalhosa (tem muitos mais calculos do que aquilo
<<que preconizam as orientacoes da Reforma que pretende
<<insistir mais no raciocinio). As perguntas 10, 11, 12 e 15
<<sao as mais dificeis.
<<
<<Teve grau de dificuldade semelhante as provas de 1994, pelo
<<que a media nacional destes alunos devera ter sido semelhante
<<(sao so mil alunos em 50 mil pelo que estas notas nao
<<influirao na media nacional), embora tivesse sido mais facil
<<do que a Prova de Afericao deste ano.
<<
<<Infelizmente as perguntas sobre Geometria reduzem-se
<<demasiado ao uso de formulas (como a do angulo via produto
<<escalar que e usada 3 vezes) e ha muito pouco raciocinio
<<goemetrico envolvido.
<<
<<
<<
<<D. Comentarios as Prova Especifica de Matematica
<<- Provas de Reserva - 1995
<<
<<As provas tiveram caracteristicas semelhantes as anteriores,
<<tendo contudo tido um grau de dificuldade consideravelmente
<<superior. Isto fez com que as medias tenham sido semelhantes
<<ao ano anterior (15,5% este ano contra 18% o ano passado).
<<A dos PA continha um pergunta, 15, que se afasta bastante do
<<programa por conter o estudo de uma familia de funcoes (que
<<nem sequer aparece nos NP, apenas aparecendo na proposta de
<<Ajustamento).
<<Contudo, mais uma vez, aquela que se apresentou mais dificil
<<foi a dos alunos da Reforma. Em particular a questao 14 esta
<<fora do programa da prova especifica apesar de estar dentro
<<do programa dos NP. Com efeito, a questao trata de
<<distribuicoes de probabilidades incluindo a lei normal, que
<<fazem parte do programa do 11o ano dos NP:
<<
<<Distribuicao de frequencias relativas e distribuicao de
<<probabilidades:
<<*       Media, desvio padrao.
<<*       Representacao grafica; referencia a curva de Gauss e a
<<caracteres que se distribuem normalmente.
<<*       Probabilidade relativa ao intervalo ]x - s, x + s[
<<
<<Contudo, nada disto consta do programa da Prova Especifica,
<<que apenas refere:
<<
<<- Experiencia aleatoria: acontecimentos. Probabilidade:
<<definicao e suas propriedades. Calculo da probabilidade de um
<<acontecimento.
<<- Arranjos, permutacoes, combinacoes. Triangulo de Pascal.
<<Binomio de Newton. Aplicacoes ao calculo de probabilidades.
<<
<<O primeiro item e relativo ao programa do 11o ano e o segundo
<<ao 12o ano. Como e possivel que nao se cumpra o programa
<<definido para a prova?
<<
<<Alem do mais a mesma pergunta usa uma terminologia que nao
<<faz parte de todo do programa ("variavel aleatoria") nem vem
<<referida na maioria dos livros escolares.
<<
<<Nao se compreende que havendo professores do Ensino
<<Secundario no juri, estes nao chamem a atencao para o facto
<<de certas coisas estarem de algum modo fora do programa (quer
<<em termos de terminologia, quer em termos de conteudo).
<<
<<
<<
<<
<<E. Recomendacoes
<<
<<Em face dos sistematicos "azares" que acometem as provas,
<<entendo que, tanto para as Provas de Afericao (a partir do
<<proximo ano, Exames Nacionais do Ensino Secundario) como
<<Provas Especificas, se deveria observar o seguinte:
<<
<<- O Juri das provas deveria ser nomeado com a maxima
<<antecedencia (nos Estados Unidos isso e feito com cerca de 18
<<meses de antecedencia); menos do que 6 meses antes da entrega
<<dos enunciados para impressao e demasiado pouco!
<<- O Juri nao deveria ser nomeado de novo todos os anos, mas
<<sim por nomeacao plurianual com renovacao anual e parcial dos
<<elementos do juri.
<<- O Juri deveria conter um leque suficientemente variado de
<<elementos para garantir que nao e parcialperguntas.
<<- Mesmo nas provas de Afericao o juri deveria ser misto e
<<incluir pessoas do Ensino Secundario e Superior (maioria do
<<Secundario para a Provas de Afericao, maioria do Superior
<<para a Prova Especifica).
<<- O Juri deveria ter um secretariado de apoio que, alem de
<<fornecer apoio logistico, possa ter dados relativos as provas
<<de anos anteriores (estatisticas, enunciados e resolucoes,
<<relatorios, relatos de problemas surgidos, etc) para apoiar o
<<trabalho do Juri;
<<- Deveria sair todos os anos uma prova modelo que de uma
<<ideia do formato a seguir (por exemplo, a Prova de Afericao
<<dos NP deste ano continha perguntas de escolha multipla; foi
<<a primeira vez na Prova de Afericao, e o formato e diferente
<<das Provas Especificas; no proximo ano como sera?) O formato
<<nao deveria mudar sem aviso previo. Por exemplo, nos E Placement"
<<(um dos muitos tipos de Provas Especificas la existentes) foi
<<alterado por via do inicio do uso de Calculadoras Graficas e
<<do aumento de 2 para 3 partes, uma comissao propos e anunciou
<<isso com cerca de dois anos de antecedencia (ver anexo).
<<- Tratando-se de provas de seriacao o Juri deveria apontar
<<para que a media se situasse entre 40 e 60%, caso contrario
<<de pouco serve para seriacao; se se tratar de uma prova de
<<homogeneizacao, o criterio deveria ser o mesmo, caso
<<contrario nao permite compensar devidamente os alunos
<<injusticados. Tratando-se de uma prova de aprovacao, deveria
<<ser claramente definido o que se entende necessario para
<<obter 50%.
<<- As provas deveriam ser avaliadas todos os anos por
<<Comissoes independentes, sendo os relatorios tornados
<<publicos. No Japao, tal e feito tanto por uma Comissao
<<Tecnica do Ministerio como por uma Comissao nomeada por uma
<<Associacao de Professores (ver Boletim da Sociedade
<<Portuguesa de Matematica, no 29, Setembro 1994, pg 74-82).
<<Essa analise deveria incidir sobre a adequacao de cada uma
<<das questoes, o equilibrio relativamente aos diversos
<<capitulos do programa, o grau de dificuldade em funcao do que
<<estao habituados os alunos e aparece em livros de texto, a
<<extensao da prova face ao tempo disponivel, etc.
<<
<<
<<F. Que alternativas as Provas Especificas?
<<
<<Veio recentemente a lume na imprensa a hipotese de as Provas
<<Especificas acabarem, por via das "confusoes" deste ano e
<<anos anteriores.
<<Enquanto existir numerus clausus (e nao se vislumbra que nos
<<anos mais proximos seja possivel acabar com eles...) que
<<modalidades podera assumnir a seleccao no acesso ao ensino
<<superior?
<<a) As provas de afericao/provas globais/exames nacionais de 12o ano
 tem as mesmas vantagens e inconvenientes que as
<<provas especificas (ha dois anos a Ministra da Educacao
<<instaurou processo disciplinares a varios membros dos juris
<<das provas de afericao, o que nao produziu quaisquer
<<resultados, pois nem a organizacao das provas melhorou, nem
<<foram necessariamente processadas as pessoas certas, nem os
<<processos chegaram ao fim por terem sido entretanto
<<amnistiados...)
<<b) A consideracao das notas do ensino secundario e uma
<<pessima escolha (nao por causa da dicotomia publico/privado -
<<segundo inquerito recente a media nacional das notas e muito
<<semelhante) por causa da diferenca abissal de criterios,
<<visivel ate dentro de uma mesma escola!
<<c) Cada Faculdade ou Universidade realizar a sua prova
<<especifica e uma pessima alternativa pois transforma os
<<alunos em "caixeiros viajantes" a percorrer o pais a fazer
<<provas a torto e a direito. Contudo a questao fundamental ate
<<e outra: se as provas especificas nacionais sao mal
<<organizadas, quem garante que provas locais sejam melhor
<<organizadas?
<<
<<Parece possivel organizar provas de acesso nacionais (tenham
<<o nome que  tiverem...) em que as regras do jogo sejam
<<claras, os alunos sejam tratados condignamente e em que o
<<grau de aleatoriedade seja reduzido ao minimo. Em particular,
<<alem das questoes organizativas atras adiantadas:
<<
<<a) deviam existir duas chamadas sendo considerada a melhor
<<das duas notas para efeitos de acesso;
<<
<<b) as regras do jogo (programa, tipo de prova, material
<<admitido) deviam ser definidas no inicio do ultimo ciclo (o
<<Ensino Secundario), ou seja, no inicio do 10o ano.
<<
<<c) as provas deviam ser eliminatorias; o limite minimo deve
<<ser inferior a 50% (por exemplo, 10%) para garantir que o
<<grau de dificuldade variavel da prova nao provoca injusticas.
<<
<<d) o juri devera ser misto secundario/superior e o seu
<<trabalho avaliado posteriormente, sendo publicitadas as
<<conclusoes.
<<
<<e) Quando a um curso sejam admitidas varias provas em
<<alternativa, as pontuacoes de acesso a esse curso deviam ser
<<aferidas relativamente a media nacional de cada prova (nao e
<<so em Geometria Descritiva que ha injusticas flagrantes - por
<<exemplo, para o acesso ao curso de Geografia da Univ. Coimbra
<<os alunos podem fazer especifica de Geologia ou Geografia; a
<<primeira teve media de 15%, a segunda de 46,1%; quem vai
<<entrar neste curso tendo feito a especifica de Geologia?! E
<<ha dezenas de cursos nestas condicoes!)
<<
<<Outras medidas seriam certamente avancadas se fosse realizado
<<um debate nacional efectivo com todos os parceiros
<<envolvidos. Nao se compreende que em Educacao nao haja um
<<dialogo real entre as entidades responsaveis pela tomada de
<<decisoes e os actores no terreno, revelando os primeiros por
<<vezes um desconhecimento revoltante do que se passa na
<<realidade.
<<
<<
<<
<<
<<
<<
<<ANEXO
<<
<<
<<
<<*******************************************
<< AP Mathematics: Calculus AB and Calculus BC
<<*******************************************
<<
<<
<<An AP course in mathematics consists of a full academic year
<<of work
<<in calculus and related topics comparable to courses in
<<colleges and
<<universities. An AP Calculus AB course is devoted to basic
<<topics in
<<differential and integral calculus. Calculus BC is an
<<intensive course
<<in the calculus of functions of a single variable, which
<<covers topics
<<such as infinite series in addition to the topics covered in
<<Calculus AB.
<<
<<Beginning in 1995, questions requiring the use of a graphing
<<calculator will be included on the exams. Since 1990, the AP
<<Calculus
<<Development Committee has been urging the use of graphing
<<calculators in
<<the AP classroom. A survey of high schools and colleges
<<confirmed earlier
<<predictions that graphing calculators would become readily
<<available,
<<commonly used, and widely accepted, suggesting that the
<<climate is right
<<for introducing this technology into the AP Calculus course
<<and exams in
<<the 1994-95 school year.
<<
<<With the introduction of graphing calculators for the 1995
<<exam, the exam
<<format will be as follows: the first part of the
<<multiple-choice section (25 questions in 45 minutes)
will not allow the use of any
<<calculator,
<<enabling certain basic skills to be tested in a
<<calculator-free environment.
<<The second part of the multiple-choice section (15 questions
<<in 45 minutes)
<<and the free-response section (6 problems in 90 minutes) has
<<been designed
<<with graphing calculators in mind and will contain some
<<questions for which
<<this technology is required. Even on those sections, however,
<<most questions
<<will still be answerable without a calculator.
<<
<<
<<AP Mathematics Development Committee 1994-95:
<<
<< Anita Solow, Grinnell College, Grinnell, Iowa -- Chair
<< Wade Ellis, West Valley College, Saratoga, California
<< Nancy Gates, White Station High School, Memphis, TN
<< Steven Olson, Hingham High School, Hingham, MA
<< Thomas Tucker, Colgate University, Hamilton, NY
<< Fred Wright, Lakeside School, Seattle, WA
<<
<<Chief Faculty Consultant:
<< Raymond Cannon, Baylor University, Waco, TX
<<
<<---------------fim-------------

(end of forwarded material)



**********************************
Arse'lio de Almeida Martins
**********************************
Escola Secunda'ria de  Jose' Este^va~o
Avenida 25 de Abril  3810 AVEIRO  PT
Ph: 351 34 23813  Fax 351 34 24330
**********************************
Urbanizaca~o  Chave, Lote 18,  3. Dir.
.3810 AVEIRO  PT Ph: 351 34 26439
**********************************
No idea is really bad, unless we are  uncritical.  What is really bad is to  to
have no idea at all.
(Polya)

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Date: Fri,  6 Oct 1995 17:00:25 LISBOA


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Subject: Internet Nas Escolas ???
X-Comment:  Educacao em Matematica



Nao sei se tinham conhecimento disto. Eu nao.
Tal como no Projecto Minerva, este Projecto fracassara'
se o Ministerio apenas se preocupar com as estruturas e nao
se preocupar com o conteudo cientifico e didactico 
e com a formacao de professores.
Que tal lancarmos via lista-SEM (ou de outro modo
a discutir) uma serie de accoes para dinamizar
varios topicos ligadas ao ensino da Matematica,
aproveitando este Projecto?



> From: jose.vera@depgef.me.mailpac.pt (Jose Vera)
> Newsgroups: soc.culture.portuguese, pt.ensino
> Subject: Re: Internet Nas Escolas ???
> ------------------------------
Date: 3 Oct 1995 22:37:48 GMT
> Organization: DEPGEF - Ministerio da educacao
> Lines: 45
> 
> In article <44phen$i4m@gnu.mat.uc.pt>,
>    jaime carvalho e silva <jaimecs@mat.uc.pt> wrote:
> >In article <44euas$h69@vivaldi.telepac.pt> Ricardo Moutinho,
> >rmoutinho@telepac.pt writes:
> >>
> >>Penso que existe um projecto para ligar as escolas secundarias
> >>portuguesas `a internet, ate' 1997, por enquanto te posso dizer mais
> >>nada (tb nao foi a mim que perguntaste :-))
> >>
> >
> >
> >Podias ser mais explicito sobre esse projecto?
> >(Agora sou eu que te pergunto a ti)
> >
> >Jaime
> 
> Existe de facto um projecto para ligar todas as escolas a INTERNET!
> Existe um programa de tecnologias de informacao e comunicacao na educacao 
> chamado EDUTIC, que se encontra em fase de arranque e que tem como base a 
> ligacao de todas as escolas do ensino nao superior a INTERNET.
> O modelo escolhido de ligacao de escolas e o de celebrar protocolos com todos 
> os operadores que fornecem acesso IP de modo a conseguir condicoes 
> preferenciais para a educacao. Estes protocolos sao seguidamente enviados a 
> todas as escolas que seguidamente escolhem aquele que fornece pelo melhor 
> valor os servicos a que elas pretendem aceder. O objectivo e ter ligados
todos 
> os estabelecimentos de ensino nao superior ate 1997. Ja agora e como 
> informacao, estes protocolos abarcam igualmente todos os docentes,
discentes e 
> associacoes profissionais ligadas a educacao.
> Um dos sub-programas do EDUTIC visa a promocao de projectos educativos com 
> recurso a telematica, este subprograma encontra-se em fase de aprovacao
e deve 
> estar em funcionamento antes do fim do mes.
> Para mais informacoes:
> Podem pedir o edutic e/ou os protocolos ja assinados com operadores atraves:
>  Telef: (01)3913005
> email : Graciela.Caldeira@depgef.me.mailpac.pt
> Caso queiram estar continuamente informados, o melhor e subscrever o listserv 
> EDUTIC enviando para:
> Listserv@ricome.me.mailpac.pt
> o comando no corpo da mensagem:
> subscribe EDUTIC
> 
> 
> Com os melhores cumprimentos,
> 
> Jose Vera

-- 
Jaime Carvalho e Silva, Departamento de Matematica
Universidade de Coimbra, Apartado 3008, 3000 Coimbra
PORTUGAL. Phone(office): 351-39-28097/8/9
Fax: 351-39-32568
WWW home page: http://www.mat.uc.pt/~jaimecs/index.html



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Date: Wed, 18 Oct 1995 16:48:02 LISBOA


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Subject: DEBATE ON EUROPEAN ACTION FOR SCIENTIFIC CULTURE IN EDUCATION
X-Comment:  Educacao em Matematica


Uma informacao transmida por Jose Manuel Matos

>A DEBATE ON EUROPEAN ACTION
>             FOR SCIENTIFIC CULTURE IN EDUCATION
>
>
>
>We think that the time has come to revise the situation of general science
>education in Europe.
>Concrete action is needed to steer science education objectives and methods=
 in
>order to provide a
>general understanding of scientific attitudes, practices and meanings, as w=
ell
>as the motivation and
>ability to further learning.
>
>As an independent team of researchers we have reviewed the situation of
>general science education
>in Europe and last year we organised a European Conference on Science in
>Schools and the future
>of scientific culture in Europe, to present and debate our findings (Europe=
an
>Forum for Science
>and Technology, in press).
>
>On the basis of that work we are now preparing an independent White Paper o=
n
>Science
>Education in Europe, with recommendations for action, to be widely discusse=
d
>in Europe and
>presented to the European Commission (DGXXII).
>
>We invite you to participate in this debate.
>
>A Conference will be held in Lisbon (20-22 November 1995, in the framework =
of
>the European
>Week for Scientific and Technological Culture) to debate an independent Whi=
te
>Paper on Science
>Education in Europe, to be presented to the European Commission;
>
>    A first draft of the White Paper will be available in September and an
>open debate will be
>organised in the Internet previously to the Conference, from mid September =
to
>mid November.
>
>    The Conference will start with the discussion of current practices of
>Science Education in
>Europe, based on the presentation of a choice of films and videos (max. 15
>minutes) from all over
>Europe able to illustrate science education for scientific culture issues. =
The
>discussion will be
>organised along the following main topics: Ethical and Social implications =
of
>the Scientific
>Development; History of Science; Hands-On (Experimental work); Observation =
and
>Field Trips;
>Real vs. Virtual; Technology and Industry; Schools and Science Centres;
>Science Education in the
>Internet.
>
>    We call for the submission of these films and videos until October 30. =
The
>authors of those
>selected will be invited to come to the Conference and to present their
>experiences. All submitted
>works will be referenced in the Conference Documents.
>
>    We also call for the submission of "working-sheets" representative of r=
eal
>and relevant actions
>in science education for scientific culture, either successful or
>unsuccessful. A selected collection
>of these working sheets will be collected and distributed at the Conference=
,
>as a Resource Book.
>(Format: max. 2 A4 pages, including authors names and addresses; no annexes=
;
>deadline: October
>30)
>
>Responsible team:
>
>Jos=E9 Mariano Gago (co-ordinator, Instituto de Prospectiva, Portugal), Joa=
n
>Solomon with Sue
>Hall (University of Oxford, United Kingdom), Harrie Eijkelhof (University o=
f
>Utrecht,
>Netherlands), Andr=E9 Giordan (University of Geneva, Switzerland), Kurt Riq=
uarts
>(Institute for
>Science Education, University of Kiel, Germany), Paul Caro (CSI - La Villet=
te,
>France), with
>Michel Demazure (Palais de la Decouverte) and Michel Crozon (CNRS-MIDIST),
>Vasilis
>Koulaidis (University of Patras, Greece), Peter Childs (University of
>Limerick, Ireland), Wieslaw
>Stawinski (Cracow Pedagogical University, Poland), Bj=F8rn Andersson (Unive=
rsity
>of Goteborg,
>Sweden), Maria Saez (University of Valladolid, Spain), Giuseppe Marucci
>(Ministry of Education,
>Italy), Teresa Ambr=F3sio with Teresa Oliveira (Universidade Nova de Lisboa=
,
>Portugal) and Isabel
>Chagas (Universidade de Lisboa), Svein Sj=F8berg (University of Oslo, Norwa=
y),
>Albert Paulsen
>(University of Roskilde, Denmark), Jacqueline Hellemans (University of Leuv=
en,
>Belgium).
>
>
>
>To read the White Paper and to contribute to its discussion, or to be inclu=
ded
>in our mailing
>list, please use the following addresses:
>
>Instituto de Prospectiva, Av Elias Garcia 14, P-1000 Lisboa, Portugal
>Fax.: 351-1-7934631
>Email: ip@lip.pt
>or connect the following WWW url: http://www.lip.pt/IP/whitepaper
>The documents are also available via anonymous ftp at:
>ftp://ftp.lip.pt/pub/IP/whitepaper
>
>To be automatically added to the discussion list please send Email to
>listproc@listserv.lip.pt with
>the following content:
>
>       SUBSCRIBE whitepaper-discussion your-name
>
>Example:
>
>       mail listproc@listserv.lip.pt
>       SUBSCRIBE whitepaper-discussion Jorge Gomes
>
>Support from the European Commission and the Calouste Gulbenkian Foundation=
.
>Also supported
>by LIP.
>
>




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Date: Wed, 25 Oct 1995 00:36:13 LISBOA


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Precedence: bulk
From: jaimecs@mat.uc.pt
To: sem@cc.fc.ul.pt
Subject: Call for Proposals - Seville, Spain, July 96
X-Comment:  Educacao em Matematica

>------------------------------
Date: Tue, 24 Oct 1995 16:28:09 -0400
>Originator: calc-reform@e-math.ams.org
>Sender: calc-reform@e-math.ams.org
>From: waitsb@math.ohio-state.edu (Bert Waits)
>To: Multiple recipients of list <calc-reform@e-math.ams.org>
>Subject: [CALC-REFORM:2926] Call for Proposals - Seville, Spain, July 96
>X-Comment: From the CALC-REFORM discussion list.
>
>CALL FOR PROPOSALS FOR SHORT TALKS IN TOPIC GROUP 18
>ROLES OF CALCULATORS IN THE CLASSROOM
>SEVILLE SPAIN, JULY, 1996
>
>PURPOSES
>The Topic Group 18 "Roles of calculators in the classroom" will center its
>work on graphing calculators and new hand-held computers and their role in
>Mathematics Education. Its target population is secondary teachers with
>little experience with calculators.
>
>The purposes of this Topic Group are:
>A) To inform, develop and support reflection and discussion concerning the
>roles that calculators have played and can play in the teaching and
>learning of Secondary Mathematics.
>
>B) To show both why and how teachers would want their students to use
>hand-held computer technology
>
>C) To present the "state of the art" on calculators and hand-held computers
>and their role in Mathematics Education
>
>ORGANIZATION
>The Topic Group will meet during two sessions of one hour and a half each
>during ICME week (July 15-22, 1996) in Seville Spain.  Each of the two
>sessions will be divided into three activities:
>
>A) PLENARY PRESENTATIONS.
>
>B) SHORT TALKS. Specific projects and experiences will be presented in
>short talks of 5 minutes each. Proposals for short talks have to be
>submitted to Pedro Gomez or Bert Waits (see below). Proposals have to
>contain title, authors, contact information (address, phone and fax
>numbers, e-mail address) and a 200 words abstract. Emphasis will be given
>to short talk proposals presenting specific projects and experiences with
>graphing calculators and hand-held computers and their role in curriculum
>issues in Mathematics Education. The deadline for submission is January 1,
>1996.  Authors will be able to distribute handouts with more details during
>their presentation. These have to be printed and delivered by the speaker.
>
>C)  QUESTIONS. The last 20 minutes of each session will be used for
>discussion and questions.
>
>For short talk proposals, please contact:
>
>Pedro Gomez
>una empresa docente
>Universidad de los Andes
>Apartado Aereo 4976
>Bogota - Colombia
>Fax: 57-1-235-1726
>Phone: 57-1-284-9911 Ext. 2717
>E-mail: pgomez@cdcnet.uniandes.edu.co
>
>or
>
>Bert K. Waits
>Department of Mathematics
>The Ohio State University
>231 W. 18th Ave.
>Columbus, Ohio 43210
>USA
>Phone: 614-292-1934
>FAX:   614-292-0694
>E-mail: waitsb@math.ohio-state.edu
>
>Bert K. Waits
>Department of Mathematics
>The Ohio State University
>231 W. 18th Avenue
>Columbus, OH  43210
>
>Phone: 614-292-1934
>Fax:   614-292-0694
>Email: waitsb@math.ohio-state.edu
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