Helena Morais

  Grau:   Doutoramento
  Instituição:   Observatório Astronómico de Coimbra

 

Formato: Oral

Resumo:

 

  "Near Earth Objects" (NEOs) têm, por definição, órbitas com perihélio menor do que 1.3 unidades astronómicas e afélio maior do que 0.983 unidades astronómicas. Estes objectos passam frequentemente próximo dos planetas terrestres, podendo mesmo eventualmente colidir com estes. Até à data foram identificadas diversas crateras na superfície da Terra que terão
sido causadas por impactos de "Near Earth Objects". Em particular, a cratera de Chicxulub no golfo do México parece ser o local de um impacto que terá causado a extinção dos dinossauros há cerca de 65
milhões de anos atrás.

  O estado de conhecimento sobre os "Near Earth Objects" evoluíu muito nas duas últimas décadas. Neste semináro iremos descrever um modelo recente para a distribuição das órbitas e dos tamanhos dos "Near Earth Objects" que pode ser usado para optimizar programas observacionais dedicados à detecção destes objectos.
Em particular, iremos descrever uma extensão deste modelo que nos permite prever qual a percentagem de "Near Earth Objects" que são capturados em certas configurações orbitais: as chamadas configurações coorbitais ou troianas.