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Formato: Oral Resumo:
O estudo de galáxias de enxame em função do redshift tem-se revelado um método eficaz para entender o papel do ambiente na evolução das populações galácticas, assim como aspectos mais gerais da formação de galáxias e enxames. Temos vindo a desenvolver um trabalho que consiste no estudo detalhado das propriedades de enxames distantes (e.g. forma, funções de luminosidade e da temperatura da emissão em raios-X, dispersão de velocidades, presença de subestrutura, etc), bem como das suas galáxias membros (propriedades espectrais e das cores, cinemática, perfis, grau de actividade e formação estelar em função da distância radial dentro do enxame, etc). Tais estudos fornecem um conhecimento importante sobre os enxames longíquos. Dispomos de observações espectroscópicas de 3 enxames de galáxias distantes CL2245-39554 (z ~ 0.66), CL2249-3958 (z ~ 0.71) e CL0048-2942 (z ~ 0.64), realizadas no telescópio VLT do ESO. Estes sistemas foram originalmente descobertos por meio da aplicação de um novo algoritmo de detecção automática (Lobo et al.,2000, A&A, 360, 896) a dados fotométricos, nomeadamente os do ESO Imaging Survey. Nesta comunicação apresentaremos resultados obtidos recentemente relativamente às populações estelares das galáxias do enxame CL 0048-2942. Ao estudar a formação estelar nestas galáxias podemos, por um lado, concluir sobre os processos dinâmicos do enxame e o efeito do meio nestas populações, comparando-as às que se encontram em galáxias de campo. Por outro lado, o estudo radial e detecção de gradientes de população estelar no enxame mostra igualmente a relevância das diferentes características do meio inter-enxame na evolução galáctica.
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